Protestos
em oito capitais do país e cidades importantes de São Paulo e Rio de janeiro contra
o aumento nas tarifas dos ônibus, protesto em Brasília liderado por um tal “Comitê Popular da Copa” contra a realização da
Copa do Mundo no Brasil e o protesto também em diversos estados dos
produtores rurais contra a ação da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) na
demarcação de reservas indígenas e consequente desapropriação de fazendeiros lá
instalados.
Em comum todos eles guardadas as devidas
proporções abusando do direito legal a liberdade de expressão ao intervirem e interditar
vias de circulação de veículos agredindo assim o também constitucional direito
de ir vir livremente de cidadãos não engajados nos movimentos responsáveis
pelas manifestações.
As
diferenças entre os dois primeiros grupos e o terceiro, contudo é que o último não
atenta contra bens de terceiros ou o patrimônio público, mas mesmo assim se
ressalte não se faz de rogado na interrupção desmedida do trânsito ao bloquear
estradas federais, além da matriz ideológica antagônica entre os mesmos.
Quebra-quebras,
depredações de toda sorte, obstrução de vias públicas urbanas e federais, uso de
artefatos explosivos de “fabricação caseira”, enfrentamento com as autoridades
policiais que inclusive estão em vários casos se excedendo e agredindo
gratuitamente manifestantes e a imprensa segundo imagens exibidas na TV e na
rede mundial de computadores dão ao país nesse momento uma aparência de viver
uma intifada ou conflagração.
Mais
longe disso estamos assistindo pessoas de boa índole em sua grande maioria
lutando por uma causa legitima por meios equivocados manipulados que estão por pseudos-esquerdistas-anarquicos
(aumento de passagens).
Ativistas
que “chegaram tarde” para expor seu ponto de vista (realização da copa do
mundo) por que já existe o fato consumado e estão sendo insuflados pelos mesmos
pseudos-esquerdistas-anarquicos das manifestações contra os aumentos das
passagens dos ônibus.
Além do despreparo governamental (não foi o
caso de Brasília) na prevenção e repressão de movimentos ilegais, pois o uso da
força pelo estado é até previsto em lei, mas de forma gradual, ponderada e
justificada, fora disso é abuso mesmo...
E a eclosão ou eu diria mais uma demonstração cabal de que o contencioso agrário brasileiro é uma divida não paga até hoje em nossa história (manifestações
dos produtores rurais) com o sem terra e a nação indígena.
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