"Você
tem que acentuar o positivo, eliminar o negativo,
e juntar-se ao afirmativo. " Louis Armstrong.
e juntar-se ao afirmativo. " Louis Armstrong.
*Suenilson Saulnier de
Pierrelevée Sá – Formando do Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária 2013
– Ministério da Justiça, SENASP, GDF, Secretaria de Estado de Segurança Pública do
Distrito Federal, SUPROC, PM-DF e 20º BPM-DF.
O estabelecimento da
cultura nacional de polícia comunitária caminha ainda a passos lentos na
sociedade brasileira, exemplos pontuais aqui e ali demonstram sua eficácia no
combate à criminalidade e naquilo que considero o mais importante a que esta se
propõe, ou seja, à interação harmônica dos cidadãos com aqueles que o estado
seleciona, capacita e autoriza para o uso legitimo da força em nome da manutenção
da ordem pública, da vida e bens de terceiros.
Paradigmas ainda precisam ser quebrados de
ambos os lados quer seja nas forças policiais ou na sociedade para que
efetivamente a policia comunitária se torne muito mais do que um excelente
projeto.
As policias precisam
eliminar os resquícios minoritários,
porém infelizmente ativos da famigerada violência policial com seus
ingredientes repudiáveis de abusos, violação dos direitos civis, tortura,
agressões gratuitas e discriminação.
Noutro giro a sociedade
precisa ter consciência da legitimidade que o exercício da cidadania real possui nos
tempos atuais que inclui também a necessidade de ser colaborativa e receptiva
com os seus policiais, não os elegendo como seus inimigos e sim os recebendo
como nossos defensores.
Policiais estes homens e
mulheres que são pais, mães, filhos e netos da mesma sociedade de bem que muita
das vezes se nega a reconhecer o papel preventivo, ostensivo e investigatório
que é por eles exercido não raro infelizmente à custa das suas próprias vidas, as
quais não se negam a oferecer no cumprimento de suas missões de proteger e
servir.
Costumo dizer que “quem
deve ter medo de policia é só bandido”, contudo reconheço que para essa
afirmação ter realmente ressonância ações como o programa de Policia
Comunitária devem ser implementadas com maior fluidez e compromisso do poder
público e da sociedade.
Ter uma convivência de
prevenção, planejamento conjunto, priorização das ações policiais auscultando o
que é irradiado pela comunidade, reciprocidade nos atos diários e constantes de
construção da segurança pública, distinção clara do cidadão de bem do marginal
por ele repudiado e denunciado são muito mais do que procedimentos concebidos
por um programa federal é um marco civilizatório destinado a ser uma resposta
firme e consciente a violência reinante em nosso meio.
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