Suenilson
Saulnier de Pierrelevée Sá
Segundo a Wikipédia “uma estrela é uma
grande e luminosa esfera de plasma, mantida íntegra
pela gravidade”. Mais adiante ela ensina ainda que “historicamente, as estrelas mais importantes da esfera celeste foram agrupadas em constelações e asterismos, e as estrelas mais brilhantes ganharam nomes
próprios”.
Notem bem a estrela pode
se agrupar em constelações e as de maior luminosidade tem nomes próprios não sendo
necessário para isso, contudo que as demais se apaguem para tanto. Aliás, vale
dizer que o maior brilho só se faz perceber quando se encontra rodeado de
outros tantos de menor intensidade, pois não existe parâmetro comparativo entre
algo concreto e o vazio absoluto...
Assim como no espaço
onde uns despontam com a ajuda coadjuvante de outros corpos celestes é também aqui
na terra a estratégia adotada por alguém detentor de arrojada liderança política.
Como
assim? Explico!
Quanto mais êxito possui um liderado leal, quanto mais ele é
bem visto perante a sociedade e as instituições, muito maior é o valor da
sua manifestação de apoiamento a um companheiro determinado.
E quando falamos de
dezenas de aliados de proa, imbuídos no fortalecimento de um nome principal através
do uso das suas próprias luminosidades, estamos então desenhando uma nova
constelação no cenário social e político de uma localidade, de um ente
federativo ou ainda quiçá nacional.
Isso quer dizer em bom
português (ou não), que aquele que deseja ser alçado politicamente a uma
posição de destaque relevante não deve se ocupar em debelar os circunstanciais
protagonismos dos seus liderados, ao contrário disso deve celebrar ao saber que
aquela estrela da sua constelação vem colocando de bom grado a sua luminosidade
ao seu dispor para que este possa brilhar com mais intensidade entre os que já
são dignos da admiração geral.